Universidade Eduardo Mondlane

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Arlindo Chilundo desafia a UEM a reforçar a posição de uma das universidades mais prestigiadas de África

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) deve reforçar a sua posição como uma das instituições de ensino superior mais prestigiadas do continente africano, investindo na qualidade da investigação científica como alicerce fundamental do ensino e da extensão. O desafio foi lançado pelo Prof. Doutor Arlindo Chilundo, docente e investigador da UEM, durante a cerimónia de abertura do Ano Académico 2025.

Na sua Oração de Sapiência, intitulada “Celebrando 50 anos da Independência de Moçambique: UEM pela qualidade e relevância na sua missão”, Chilundo destacou que a reforma institucional em curso na Universidade deve garantir padrões elevados de excelência académica. Segundo o orador, é a produção científica robusta que sustenta a posição da UEM nos rankings africanos e globais.

“São estas iniciativas de investigação que criaram as fundações para que a nossa UEM seja hoje uma das mais prestigiadas instituições ao nível da África, facto que se pode aferir pela posição que a UEM ocupa hoje nos rankings africanos e globais”, afirmou Chilundo, enfatizando a necessidade de consolidar esse estatuto por meio de uma aposta contínua na pesquisa.

O académico também sublinhou a importância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para o desenvolvimento do ensino superior. Chilundo lembrou que a UEM foi pioneira na formação de quadros especializados e no fornecimento de infraestrutura e currículos para o avanço da ciência e da inovação tecnológica em Moçambique.

“O papel da UEM no desenvolvimento das TIC traduziu-se no facto de esta ter sido a pioneira na provisão, para os sectores público e privado, de quadros especializados, professores de informática, assistência técnica, cientistas e académicos, currículos para a formação académica e profissional, infraestrutura e outros recursos relevantes”, acrescentou.

Por sua vez, o Secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, Doutor Edson Macuacua, reforçou que a reforma da UEM deve ir além da modernização tecnológica, exigindo uma mudança de paradigma que coloque a investigação no centro da formação académica e da governação universitária.

A UEM deve apostar ainda mais na investigação como alicerce dos processos de ensino-aprendizagem, extensão, inovação e governação universitária, declarou Macuácua, desafiando a instituição a direccionar os seus recursos para acções de impacto social significativo.