UEM já formou 40211 quadros
DESDE A CRIAÇÃO EM 1962
UEM já formou 40211 quadros
Só este ano, a Universidade Eduardo Mondlane formou mais 1668 graduados. A quinta e última cerimónia de graduação de 2024 teve lugar este Sábado (23/11), no Centro Cultural Universitário, em Maputo, culminando com a coroação de 881 quadros, (520 mulheres, perfazendo 59%), dos quais 802 Licenciados, 65 Mestres e 8 Doutores.
Dos 1668 estudantes que receberam diferentes graus académicos este ano, 72 foram pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane (ESHTI); 113 pela Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto (ESNEC); 147 pela Escola Superior de Desenvolvimento Rural (ESUDER). Para as Escolas e Faculdades que funcionam em Maputo foram graduados em Maio, 455 quadros e, em Novenbro, 881.
Estes números orgulham ao Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, tendo garantindo que a instituição continuará a pautar pela excelência, desenvolvendo acções orientadas para a melhoria do seu desempenho nos diferentes eixos que compreendem o Plano Estratégico 2018-2028.
Com efeito, apelou à Comunidade Universitária e a toda a sociedade, no sentido de continuarem a contribuir para o alcance das metas que a instituição definiu no contexto do compromisso de tornar a UEM mais eficiente, dinâmica e um agente de transformação nacional e internacional.
Numa altura em que o país enfrenta uma onda de disrupção de valores morais e de secundarização do papel das comunidades no processo de educação e de construção de cidadania, o dirigente máximo da UEM reafirmou o compromisso da instituição em continuar a colocar à disposição do mercado de trabalho, homens e mulheres que, durante pelo menos quatro anos, dedicam a sua atenção para a construção do conhecimento.
“Hoje, a sociedade mostra-nos, mais do que nunca, que é preciso continuarmos, e com cada vez mais vigor, a desbravar e moldar o conhecimento e os valores da nossa juventude. Realizamos esta cerimónia de graduação muito especial que, certamente, será inesquecível para todos os presentes, sobretudo para os graduados”.
Aos graduados, lembrou que a graduação é apenas a primeira etapa de uma jornada que ainda se encontra nos seus primeiros momentos. “Diferente de pensarem que ao serem graduados encontraram uma fórmula mágica para o sucesso, propomos a assunção de que, com o passo dado, iniciam uma fase de maior responsabilização e exigência, devendo, a cada momento, fazer o melhor uso dos vossos saberes para a valorização dessa conquista. Como podem imaginar, a sociedade espera por vós. Os vossos familiares e amigos esperam que, a partir de hoje, encontrem em vós o brilho que precisam para poderem enxergar o além.”
Em representação dos graduados, Ainda Chiau, referiu que, mais do que o culminar de um ciclo, celebram o reconhecimento de todo o esforço e aprendizado obtido ao longo dos quatro anos de formação.
Entretanto, fala de sentimentos contraditórios na hora do adeus: um de alegria pelo dever cumprido e outro sentimento de tristeza por se despedirem da instituição que os formou.
“Somos pessoas diferentes, com características peculiares, mas com uma história em comum de termos sido capacitados na maior e mais antiga instituição de ensino superior”, disse.
Chiau reconheceu as dificuldades de adaptação enfrentadas ao longo da formação, mas com a ajuda dos funcionários da Universidade, docentes, familiares e amigos foram a cada dia, sendo superados os desafios impostos pelo ensino superior.
Disse sentirem a responsabilidade de ajudar no crescimento do país e, para tal, comprometeram-se a usar o saber e as habilidades adquiridas para criar um impacto positivo nas comunidades, promovendo a justiça, a inclusão e o bem-estar comum.
A cerimónia de graduação decorreu num contexto adverso, decorrente da situação de instabilidade social que o país tem atravessado nos últimos dias. Alguns ajustes foram impostos, nomeadamente a redução do número de convidados e a realização do evento em apenas um único dia, dividida em duas sessões.