ESCIDE busca parceiros para requalificação do Pavilhão Gimnodesportivo

A Escola Superior de Ciências de Desporto da UEM (ESCIDE) está a busca de parcerias para implementar o Plano de Requalificação do Pavilhão Gimnodesportivo. O projecto inclui uma renovação total da cobertura, do piso de jogos e de toda infraestrutura que suporta o edifício, nomeadamente a canalização, iluminação, os balneários, entre outros componentes, com vista a melhoria da infraestrutura.
Entretanto, devido às chuvas que se abateram sobre a cidade e província de Maputo, no último mês de Março, o pavilhão ficou totalmente alagado e danificado, numa parte da cobertura e o piso de jogos. As águas fragilizaram o parquet que compõem o piso impossibilitando, dessa forma, qualquer manifestação desportiva no recinto, incluindo o processo de ensino e aprendizagem.
O Director da ESCIDE, Mestre Paulo Gumende, fez saber que, como solução, neste momento, as aulas práticas decorrem no espaço anexo ao Pavilhão.
Lembrou que este é o maior pavilhão do país, o único que acolhe jogos nacionais e torneios internacionais, incluindo das selecções nacionais de basquetebol, andebol, futsal e boxe, pelo que, a sua reabilitação, não depende apenas da ESCIDE/UEM.
Independentemente das intempéries, Gumende fez saber que o projecto de requalificação já tinha sido submetido ao Conselho Universitário. “A requalificação implica revisitar todo o pavilhão”, disse.
O projecto de requalificação está avaliado em 1 milhão de dólares e já decorrem demarches junto dos parceiros e empresariado nacional, de modo a viabilizar o retorno da infraestrutura considerada indispensável não apenas para formar profissionais do desporto, mas também para acolher competições nacionais e internacionais.
“Não estamos sentados, temos feito um trabalho de identificação dos parceiros a vários níveis e socializarmos o projecto”, frisou.
O Director da ESCIDE apela aos demais parceiros para que se juntem aos esforços da Universidade, por forma a garantirem o retorno da prática multi-desportiva no pavilhão gimnodesportivo. “O Pavilhão responde aos anseios do Centro de Excelência e Inovação Desportiva que nós, como Universidade pretendemos, o de tornar viável o desporto científico, por forma a garantir que o desporto no nosso país atinja patamares de excelência”, concluiu.