
NOVOS ADMINISTRADORES DAS UNIDADES ORGÂNICAS: Vice-Reitor apela à gestão orientada pela integridade e transparência
O Vice-Reitor para Administração e Recursos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Prof. Doutor Joel das Neves Tembe, exortou aos novos administradores das unidades orgânicas a conduzirem o seu trabalho com base nos mais elevados princípios de gestão, privilegiando a isenção, a transparência, a integridade e a probidade em todos os actos, sejam de natureza académica, de investigação ou administrativa.
O apelo foi lançado na cerimónia de tomada de posse realizada na tarde desta Quinta-feira, 28 de Agosto, em Maputo, onde foram empossados Fernando Comiche, Administrador da Faculdade de Medicina; Clotilde Virgínia Paulo, Administradora da Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS); e Ilda Graça Mungoi, Administradora da Escola de Comunicação e Artes (ECA). Na ocasião, tomou igualmente posse a nova Directora-adjunta do Registo Académico da UEM, Dr.ª Gulshan Cadir.
O Vice-Reitor destacou, no acto, que estas nomeações ocorrem num momento em que o país vive um novo ciclo de governação e a UEM avança no processo de reforma institucional e na consolidação do seu modelo de Universidade de Investigação. Sublinhou, ainda, o envolvimento crescente das unidades orgânicas na revisão dos seus regulamentos internos, em alinhamento com as directrizes emanadas pela instituição.
Dirigindo-se, em particular, à nova Directora-adjunta do Registo Académico, Joel das Neves Tembe orientou-a a assegurar a supervisão rigorosa das actividades organizativas e normativas relacionadas com o registo de informação académica, reforçando a organização do processo de ensino-aprendizagem. Incentivou, igualmente, a intensificação da cooperação com o sector produtivo e empregador, no sentido de agilizar a inserção dos graduados da UEM no mercado de trabalho, através da disponibilização de informação credível e actualizada.
No tocante aos administradores, o Vice-Reitor lembrou que os recursos consumidos pelas unidades, nas áreas académica, de investigação e administrativa, geram custos que exigem priorização criteriosa. Alertou que o maior desafio será encontrar um equilíbrio entre as necessidades inadiáveis e as limitações existentes, promovendo, ao mesmo tempo, uma gestão humanizada do pessoal, que valorize os talentos internos e incentive o seu crescimento profissional.
Referiu, ainda, que a motivação dos colaboradores constitui, hoje, um dos principais obstáculos, face à suspensão de actos administrativos como promoções, progressões e mudanças de carreira, aliados às restrições impostas pelas reformas em curso.
Por sua vez, os empossados assumiram o compromisso de dedicar esforços e energias em prol do desenvolvimento das respetivas unidades e do fortalecimento institucional da UEM.