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UEM afina máquina para acolher o evento continental em 2026

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) está a intensificar os preparativos para acolher, de 26 a 31 de Julho de 2026, o 17.º Congresso Pan-Africano para a Pré-História e Estudos Relacionados, um dos mais prestigiados fóruns continentais no domínio da arqueologia e património. O evento, a decorrer sob o lema “Redescobrindo a Arqueologia Africana sem limites”, terá lugar no Campus Principal da UEM, em Maputo.

Com esta realização, Moçambique torna-se o primeiro país africano de expressão portuguesa a acolher este congresso, afirmando-se como espaço estratégico para o debate e valorização da ciência, da memória colectiva e das raízes africanas.

O evento deverá reunir cerca de 400 participantes, entre arqueólogos, paleontólogos, especialistas em património, académicos e investigadores de diversas partes do mundo. O congresso visa partilhar resultados de investigação, promover o intercâmbio de ideias e experiências, fomentar redes de colaboração e consolidar os laços de fraternidade científica no continente.

Recentemente, a Comissão Organizadora do Congresso, liderada pela Prof.ª Doutora Solange Macamo, realizou uma reunião de alinhamento para a definição das próximas etapas. Em análise, estiveram aspectos logísticos essenciais, como transporte e alojamento de delegações internacionais, organização científica, submissão de resumos, mobilização de parceiros institucionais e comunicação estratégica do evento.

Em representação do Director da Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS), o Director-adjunto para a Investigação e Extensão, Prof. Doutor Carlitos Companhia, manifestou satisfação com o trabalho realizado, até ao momento, sublinhando o potencial do congresso como vitrine internacional para a UEM e para o país.

A estrutura organizadora integra ainda figuras-chave da UEM, incluindo o Director Científico, Prof. Doutor Emílio Tostão, o Director da FLCS, Prof. Doutor Samuel Quive, a Prof.ª Doutora Sandra Manuel, Chefe do Departamento de Antropologia e Arqueologia, e outros académicos comprometidos com o sucesso do evento.

A realização do 17.º Congresso Pan-Africano de Arqueologia representa não apenas um feito académico e logístico, mas sobretudo um marco simbólico para Moçambique, que inscreve a sua história, ciência e cultura num dos maiores palcos do saber arqueológico africano e global.