Universidade Eduardo Mondlane

Search
Logo-UEM-A3-01

Moçambique e Egipto relançam cooperação académica com olhos postos no futuro

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e a República Árabe do Egipto estão a intensificar os laços de cooperação científica e académica, com novas iniciativas a serem desenhadas para revitalizar a colaboração entre instituições de ensino superior dos dois países.

Durante uma visita ao Centro de Estudos Africanos (CEA) da UEM, na Quinta-feira (22 de Maio), o Embaixador do Egipto em Moçambique, Momed Hassan Rafaat Aly, apelou a uma nova era de dinamismo e proximidade entre as academias moçambicana e egípcia, destacando o valor histórico que une as duas nações.

“É importante que façamos um trabalho académico conjunto para que as futuras gerações, nos próximos 50 ou 100 anos, tenham acesso à informação histórica sobre os vários estágios da cooperação entre os nossos dois países”, sublinhou o diplomata.

Como resultado do encontro, ficou acordada a realização, ainda este ano, de um evento académico conjunto entre o CEA da UEM e o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Cairo, que celebrará os 50 anos de independência de Moçambique e, simultaneamente, meio século de relações bilaterais com o Egipto. “Os 50 anos da independência de Moçambique também representam 50 anos da cooperação bilateral”, lembrou.

Segundo o Embaixador, o evento será um espaço de reflexão histórica, análise do presente e projecção do futuro da cooperação entre os dois países, envolvendo académicos, estudantes e diplomatas.

O Director do CEA, Prof. Doutor Carlos Arnaldo, saudou a iniciativa da Embaixada egípcia e garantiu total disponibilidade da instituição para dar corpo à cooperação, destacando a qualidade e competência dos seus quadros para enfrentar os desafios científicos e académicos colocados.

Para a organização do evento, será criada uma equipa conjunta entre os dois centros de estudos africanos que, nos próximos dias, iniciará os preparativos e a definição da data oficial da celebração.

Com este novo fôlego, Moçambique e o Egipto pretendem não apenas celebrar o passado, mas lançar bases sólidas para novos projectos de investigação, intercâmbio académico e produção de conhecimento que contribuam para o desenvolvimento mútuo no continente africano.