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PALOP lançam bases para Comunidade Científica sobre Inteligência Artificial Generativa

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) acolheu, esta segunda-feira, o evento “Comunidade GenAI PALOP: Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento de Software”, que marcou o lançamento das bases para a criação de uma Comunidade PALOP dedicada à colaboração científica e tecnológica no uso da Inteligência Artificial Generativa (GenAI) aplicada à Engenharia de Software.

Num ambiente dinâmico e de partilha de saberes, especialistas e académicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com o apoio de parceiros do Brasil e da Itália, debateram os desafios éticos, técnicos e sociais colocados por sistemas de IA que tomam decisões de forma automática e, muitas vezes, sem considerar impactos humanos.

Durante a sessão, o Prof. Doutor Leonardo Fernandes, do Instituto Federal de Alagoas (Brasil), sublinhou que as universidades têm um papel fundamental na validação de modelos de GenAI, ajudando a identificar falhas, melhorar algoritmos e garantir que a tecnologia evolua de forma responsável.

Na ocasião, o especialista explicou que existem modelos de código aberto que os “homens da ciência” podem estudar, melhorar e demonstrar as possíveis falhas, minimizando assim o impacto negativo que a inteligência artificial pode gerar na sociedade. “Hoje em dia, deparamo-nos com sistemas de informação gerada por estas ferramentas, dando instruções que não olham, por exemplo, para questões de carácter social, ético ou mesmo para pormenores ligados à segurança”, alertou.

O ponto alto do encontro foi o compromisso assumido pelas instituições participantes em construir uma rede PALOP de investigação colaborativa em IA Generativa, envolvendo universidades de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com apoio da Universidade de Milano (Itália) e instituições brasileiras.

Na abertura, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, destacou a importância de desenvolver soluções tecnológicas com base em princípios éticos e enraizadas nos contextos culturais africanos. Para o Reitor, a GenAI não pode ser apenas uma questão técnica. Requer pensamento crítico, responsabilidade ética e cooperação internacional. Guilherme Júnior sublinhou que a UEM reafirma o seu compromisso de continuar a ser um agente catalisador de inovação responsável, impulsionando redes de excelência académica e tecnológica na lusofonia africana.

Por seu turno, o representante da Universidade de Milano, Dr. António Capone, elogiou a iniciativa como uma oportunidade ímpar para entender o que os investigadores de outros países estão a fazer, em termos de trabalhos académicos e inovação, no contexto da engenharia de software, da ciência de computação e, mais especificamente, no contexto da IA Generativa.

A nova Comunidade GenAI PALOP pretende funcionar como plataforma de intercâmbio académico, produção científica conjunta, desenvolvimento de soluções tecnológicas adaptadas aos contextos locais e formação avançada de quadros, reforçando o papel estratégico das universidades africanas no cenário global da Inteligência Artificial.

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) acolheu, esta Segunda-feira, o evento “Comunidade GenAI PALOP: Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento de Software”, que marcou o lançamento das bases para a criação de uma Comunidade PALOP dedicada à colaboração científica e tecnológica no uso da Inteligência Artificial Generativa (GenAI) aplicada à Engenharia de Software.

Num ambiente dinâmico e de partilha de saberes, especialistas e académicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com o apoio de parceiros do Brasil e da Itália, debateram os desafios éticos, técnicos e sociais colocados por sistemas de IA que tomam decisões de forma automática e, muitas vezes, sem considerar impactos humanos.

Durante a sessão, o Prof. Doutor Leonardo Fernandes, do Instituto Federal de Alagoas (Brasil), sublinhou que as universidades têm um papel fundamental na validação de modelos de GenAI, ajudando a identificar falhas, melhorar algoritmos e garantir que a tecnologia evolua de forma responsável. 

Na ocasião, o especialista explicou que existem modelos de código aberto que os “homens da ciência” podem estudar, melhorar e demonstrar as possíveis falhas, minimizando assim o impacto negativo que a inteligência artificial pode gerar na sociedade. “Hoje em dia, deparamo-nos com sistemas de informação gerada por estas ferramentas, dando instruções que não olham, por exemplo, para questões de caracter social, ético ou mesmo para pormenores ligados a segurança”, alertou.

O ponto alto do encontro foi o compromisso assumido pelas instituições participantes em construir uma rede PALOP de investigação colaborativa em IA Generativa, envolvendo universidades de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com apoio da Universidade de Milano (Itália) e instituições brasileiras.

Na abertura, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, destacou a importância de desenvolver soluções tecnológicas com base em princípios éticos e enraizadas nos contextos culturais africanos. Para o Reitor, a GenAI não pode ser apenas uma questão técnica. Requer pensamento crítico, responsabilidade ética e cooperação internacional. Guilherme Júnior sublinhou que a UEM reafirma o seu compromisso de continuar a ser um agente catalisador de inovação responsável, impulsionando redes de excelência académica e tecnológica na lusofonia africana.

Por seu turno, o representante da Universidade de Milano, Dr. António Capone, elogiou a iniciativa como uma oportunidade ímpar para entender o que os investigadores de outros países estão a fazer, em termos de trabalhos académicos e inovação, no contexto da engenharia de software, da ciência de computação e mais especificamente no contexto da IA Generativa”.

A nova Comunidade GenAI PALOP pretende funcionar como plataforma de intercâmbio académico, produção científica conjunta, desenvolvimento de soluções tecnológicas adaptadas aos contextos locais, e formação avançada de quadros, reforçando o papel estratégico das universidades africanas no cenário global da Inteligência Artificial.