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18 ideias que mudam o jogo: UEM lança Startups com potencial para redesenhar Moçambique

A Incubadora de Negócios da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) celebrou, esta Quinta-feira (17/04), um marco importante ao graduar 18 startups tecnológicas que prometem revolucionar o tec  ido económico de Moçambique com soluções inovadoras, sustentáveis e de alto impacto social.
As startups, incubadas em parceria com os programas Coding Girls e ICT4Dev – ambos apoiados pela Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS) – deram passos firmes rumo à maturidade empresarial. Das 18 startups, 15 já possuem alvará, estando legalmente prontas para operar no mercado.
Durante a cerimónia, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, sublinhou o impacto estratégico da incubadora na geração de emprego e na criação de soluções locais para os desafios nacionais: “a inovação e o empreendedorismo são pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável de Moçambique e a UEM está comprometida em continuar criando um ambiente propício para o desenvolvimento e transformação de ideias inovadoras em empresas emergentes”, afirmou.
Entre as startups graduadas, destacam-se iniciativas como a Power Point House, liderada por Edmilson Cuamba. “Criamos a empresa Power Point House, especializada em comunicação visual e apresentações profissionais e actuamos com design estratégico, marketing e tecnologia para transformar ideias em impacto”, explicou o graduado.
Outra inovação relevante é a REUTILIZE, apresentada por Laura Taisse, cuja proposta consiste na transformação de resíduos sólidos em estrume, promovendo a reciclagem, a educação ambiental e a economia circular sustentável no país.
O Reitor aproveitou o momento para agradecer o apoio dos parceiros e lançar um apelo à continuidade da colaboração entre diferentes sectores da sociedade: “acreditamos que, através do apoio contínuo e da colaboração entre academia, indústria, organizações não governamentais e Governo, podemos impulsionar o crescimento económico e social do nosso país”. Nesse sentido, convidou todos os investidores e parceiros presentes a apoiarem as startups graduadas, não apenas com recursos materiais e financeiros, mas também com mentoria e oportunidades de networking, elementos fundamentais para a consolidação dos negócios.
Na ocasião, a representante da Agência Italiana de Cooperação, Maria Cristina, reconheceu a qualidade dos trabalhos desenvolvidos por jovens empreendedores, destacando que a iniciativa tem gerado um impacto significativo na promoção de uma educação tecnológica e inclusão social.
Na mesma linha de pensamento, a representante do projecto “Coding Girls”, Roberta Pegoraro, disse que a iniciativa abre espaço para a implementação de ideias importantes para o desenvolvimento do país, assim como para o estabelecimento de parcerias entre empresas e empreendedores que buscam oportunidades de negócio.
As startups graduadas expressaram a sua satisfação com a conclusão do ciclo de incubação, que representa não apenas uma certificação da maturidade das suas ideias, mas também um novo começo enquanto empresas operacionais. Com o apoio institucional e o engajamento dos diferentes parceiros, estas jovens empresas estão agora prontas para enfrentar o mercado e contribuir activamente para o desenvolvimento de Moçambique.