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Reitor defende gestão transparente e inclusiva
O Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, defendeu a importância de uma comunicação aberta e uma gestão transparente no contexto da crise financeira que afecta, particularmente, a Universidade e a Função Pública, em geral, decorrente do défice orçamental.
Explicou que, a falta de informação pode criar uma agitação que compromete as actividades institucionais, apelando, deste modo, um trabalho conjunto e cooperativo, entre o Corpo Técnico Administrativo (CTA) e as direcções das unidades orgânicas, na busca de soluções.
“Pedir aos directores para que divulguem as informações, dando explicações sobre a actual situação, porque, se fizerem o contrário, os funcionários não vão perceber que há algo a ser feito para melhorar a situação e, consequentemente, vão se agitar.”
Guilherme Júnior falava, esta Terça-feira, numa reunião que manteve com os representantes do CTA e directores das unidades orgânicas, visando inteirar-se do curso das actividades e dos desafios institucionais, com destaque para o estágio de enquadramento de funcionários na Nova Tabela Salarial e da contratação de uma seguradora de saúde para a comunidade universitária.
Em resposta às dificuldades de pagamento de alguns subsídios e bónus de incentivo, apresentadas pelos funcionários, o Reitor sublinhou que este ano é atípico, caracterizado pelo défice orçamental, que limita o pagamento pontual de certas despesas institucionais, assegurando, desta forma, que a direcção envida esforços para solucionar as preocupações.
No mesmo contexto, o Vice-Reitor para Administração e Recursos, Prof. Doutor Joel das Neves Tembe, afirmou que se trata de uma crise global, que não só afecta a UEM, limitando a execução de certas iniciativas universitárias.
“A direcção está sempre aberta às reclamações, sugestões e contribuições que podem ajudar a resolver estas preocupações”, disse.
Para além de inquietações como o pagamento de bónus de incentivo e o atraso salarial para funcionários que ainda não tiveram o enquadramento, os representantes do Corpo Técnico Administrativo pediram a extensão da rota de transporte para bairros como Matola Rio e Marracuene.