
Impacto das manifestações: algumas unidades forçadas a terminar o ano académico em 2025
Devido às manifestações que ocorrem em todo o país, a UEM viu-se obrigada a ajustar o calendário académico por forma a garantir o término das aulas, a realização das avaliações finais e a respectiva divulgação.
Entre as medidas levadas à cabo para garantir o cumprimento do calendário académico destacam-se o uso das plataformas digitais para o ensino e a utilização do sábado como um dia de aulas ou realização de avaliações.
O Director Pedagógico da UEM, Prof. Doutor Elias Manjate, explicou que, dada a complexidade da situação, decorrem trabalhos de levantamento, tendo em conta as últimas paralisações, de modo a se avançar para outra replanificação. Mas afirma que o impacto é diferenciado, isto é, varia de unidade para unidade. “Estamos num processo contínuo de replanificaçāo de modo a fazer o contínuo ajustamento.”
Devido ao contexto, a fonte garantiu que algumas unidades poderão ser forçadas a terminar o ano académico 2024 no primeiro semestre de 2025.
Manjate fez saber que as inscrições aos exames de admissão para os cursos presenciais terminaram no passado dia 09 de Dezembro, com um número de inscritos semelhante a dos anos anteriores. Entretanto, as inscrições para os cursos à distância ainda continuam até ao próximo dia 15 de Janeiro, por não haver exames de admissão para os cursos leccionados nesta modalidade de ensino.
Na UEM, as manifestações forçaram a paralisação das aulas, comprometeram a realização de avaliações, estágios e aulas práticas.