Subida no ranking obriga novos desafios
Defende Prof. Doutor Horácio Zimba
Apesar do bom desempenho da UEM nos rankings internacionais, nos dois últimos anos, o Prof. Doutor Horácio Zimba, Director dos Serviços de Documentação e Coordenador da Comissão dos Assuntos relacionados com os Rankings na UEM, aponta alguns desafios, entre os quais, a melhoria do processo de colecta de dados internos e a forma de elaboração dos relatórios e respectiva publicação.
“Os relatórios que são publicados pela UEM normalmente estão na versão online, mormente o relatório anual de Actividades e de Orçamento. Porém, se conseguíssemos publicar também os relatórios parciais das unidades orgânicas, principalmente os das áreas de investigação e extensão, que contém muitas acções que são desenvolvidas ao nível da UEM, poderíamos melhorar bastante o nosso posicionamento, porque quando nós colocámos as informações na plataforma que é disponibilizada por essa entidade, uma das exigências é que possamos indicar as evidências sobre as acções que a Universidade realiza e, quando essas estão disponível online, a sua pontuação é maior do que quando nós anexamos nos formatos PDFs.
No ranking, a UEM registou pontuação baixa no pilar do acesso e justiça. Entre as razões do fracasso, Zimba aponta a forma como a instituição recolhe dados sobre os estudantes que acabam de ingressar à Universidade, que não faz a segregação da informação por origem e extrato social. “Há um indicador muito importante que nos é exigido todos os anos, que é a segregação dos estudantes novos ingressos por origem, indicando inclusive o extrato social, se é de baixa renda, e se este novo estudante na sua família é o primeiro a ingressar no ensino superior ou não.
A UEM registou, igualmente, baixa pontuação no capítulo referente ao envolvimento dos estudantes nas actividades da universidade. Os relatórios não demonstram actividades em que estes são envolvidos, principalmente os de estágios e trabalhos de campo. “Todas essas acções devem ser relatadas e sempre que possível publicadas online nos sites das unidades orgânicas. Desta forma iríamos mostrar o quao a nossa universadade envolve os estudantes em actividade de investigação e de extensão – finalizou.