Ranking das Universidades da África Subsaariana: UEM sobe quatro lugares
A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) ocupa a 23ª posição no Sub- Saharan Africa Universit Ranking da Times Higher Education. A segunda edição do Ranking, publicado a 27 de Novembro de 2024, contou com a participação de 129 universidade de 22 países. Nesta classificação, a UEM galgou quatro posições, em comparação com a de 2023. É a segunda vez consecutiva.
A UEM obteve bom desempenho nos pilares: liderança ética, e impacto em África, com 86.5 e 81.8 pontos, respectivamente. Os pilares recursos e finanças e envolvimento de estudantes, registaram um desempenho acima da média, com 59.7 e 53.9-58.2 pontos, respectivamente. Por último, o pilar acesso e justiça, obteve a mais baixa pontuação 49.2.
Na classificação geral, a UEM, obteve 63.9 pontos contra os 81.6 pontos da Universidade de Johannesburg, primeira colocada do ranking das Universidades da África Sub-saariana, edição 2024.
O seu desempenho nos pilares registou a seguinte pontuação, em 100 possíveis: recursos e financiamento – 84.2; acesso e justiça – 83.5; envolvimento de estudantes – 83.6; liderança ética – 88.6; e impacto em África – 71.8. As universidades sul-africanas ocupam quatro dos 10 primeiros lugares, sendo três instituições nas três primeiras e uma na 10ª posição. A UGHE – University of Global Health Equity do Ruanda ocupa a quarta posição e tem a pontuação mais alta da região no pilar de envolvimento estudantil, com 97.4 pontos. A Universidade do Gana ocupa o quinto lugar, com forte desempenho nos pilares de liderança ética e envolvimento estudantil, com 79.7 e 79.6
pontos, respectivamente.
No ranking das universidades da África Sub-saariana, edição 2024, Moçambique conta com duas instituições, a UEM e a Universidade Católica de Moçambique (UCM), classificada na posição 61-70.
Portanto, a UEM e a UCM são as únicas instituições moçambicanos participantes e classificadas no Ranking das Universidades da África Sub-saariana edição 2024.
Nesta edição, a comunidade dos PALOP, para além e Moçambique, regista a participação de instituições da Angola e Cabo Verde, ocupando as posições 101+ na classificação geral do ranking.
O ranking das Universidades da África Subsaariana foi desenvolvido para avaliar o impacto das universidades da região. A classificação das universidades participantes resulta do somatório da pontuação recebida em diferentes indicadores agrupados em três áreas vitais: o ensino, a investigação e o impacto social. A metodologia de avaliação conta com 20 métricas, agrupadas em cinco pilares: recursos e finanças; acesso e justiça; envolvimento dos estudantes; liderança ética; e impacto em África.