Geologia recebe viatura para aulas práticas
A UEM, através da Faculdade de Ciências, vai reforçar as aulas práticas nos cursos ligados a prospecção e exploração de recursos naturais. Para o efeito, a UEM recebeu, na manhã desta Quarta-feira (03.07), em Maputo, uma viatura Coaster, de 30 lugares, para apoiar nas deslocações dos estudantes às aulas práticas que decorrem nas províncias de Tete e Manica.
A oferta é da ROMPCO, uma companhia internacional que opera no sector da indústria petrolífera. Além da viatura, a companhia ofereceu, igualmente, apoio financeiro no valor de três milhões de meticais.
Na cerimónia de entrega da viatura, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, admitiu que as deslocações dos estudantes e docentes do curso de Geologia ao centro e norte do país e sua permanência prolongada tornam o custo de formação por estudante demasiado elevado, comparando com outros cursos, o que constitui um desafio para a Universidade, do ponto de vista financeiro.
O CEO da ROMPCO, Dr. Mlandzeni Boyce, explicou que a oferta não simboliza apenas a provisão de um meio de transporte, mas a oportunidade de os estudantes poderem aprender aquilo que não aprendem na sala de aulas. “Devem ir ao campo e fazerem parte dele; a geologia requer entendimento dos solos e não apenas sentar na sala e queremos dar-vos essa possibilidade”, disse.
Encorajou aos estudantes a levarem a sério esta oportunidade de formação para amanhã se tornarem pessoas melhores.
No acto da entrega da viatura, o Reitor da UEM anunciou a introdução, para breve, de dois cursos de graduação em Geologia, passando dos actuais dois para cinco, e da pós-graduação, de dois para três cursos de mestrado e doutoramento. A medida visa dar resposta ao incremento da prospecção e exploração de recursos naturais no país que demanda por geólogos e geocientistas. Com o aumento dos cursos, o número de estudantes que cursam geologia vai passar dos actuais 300 para 500, até 2025.
“Reafirmamos o nosso compromisso em formar geólogos de qualidade e quantidade e de reconhecimento internacional e, deste modo, contribuir para o desenvolvimento de Moçambique”, rematou.