ESCMC gradua 93 licenciados
A Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras (ESCMC), unidade da Universidade Eduardo Mondlane localizada em Quelimane, graduou, esta Quinta-feira, 93 estudantes de licenciatura nas várias áreas de formação, num evento que acontece pela IX vez desde a criação desta unidade orgânica.
Do total dos graduados, 12 estudantes são do curso de Oceanografia, 24 Geologia Marinha, 25 Química Marinha, 27 Biologia Marinha e 05 graduados são do curso de Administração Pública, pertencente à Faculdade de Letras e Ciências Sociais da UEM.
Na ocasião, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, afirmou que a Escola foi estabelecida em Quelimane, em 2006, com a finalidade de dar resposta à necessidade de alargamento das oportunidades formativas aos jovens moçambicanos no nível superior, consolidando, deste modo, o papel da universidade.
“Hoje, volvidos mais de 15 anos após a sua instalação, constatamos com agrado que os cursos oferecidos pela ESCMC estão alinhados com as prioridades do desenvolvimento do nosso país e do mundo, ao estarmos a contribuir para a consolidação do papel socioeconómico e ambiental dos oceanos para a economia planetária”, disse.
Referiu que, em 15 anos de existência, aquela unidade registou um crescimento quantitativo e qualitativo, sendo que, numa fase inicial, apenas dois cursos de licenciatura existiam, nomeadamente Biologia Marinha e Oceanografia e, entre os anos 2009 e 2014, foram introduzidos mais dois cursos, o de Química Marinha e o de Geologia Marinha.
“Um marco importante para a Escola foi a introdução dos cursos de pós-graduação, nomeadamente Mestrado em Biologia, Oceanografia Aplicada e Mestrado em Ciências Marinhas Aplicadas. Estes cursos foram recentemente aprovados pelo Conselho Universitário, após o seu ajustamento em conformidade com o novo quadro curricular da UEM”, disse o dirigente, sublinhando que, a ESCMC, é braço da Universidade na implementação da sua estratégia de expansão.
Reiterou que a UEM está em processo de transformação em Universidade de Investigação, como forma de impulsionar o desenvolvimento do país, através da pesquisa científica sistemática, assegurando que, na província da Zambézia, este processo está em curso, através do Centro de Pesquisa e Tecnologia do Mar, que busca soluções para o desenvolvimento sustentável.
“Aos graduados da UEM, lembrem-se que carregam o nome da maior, mais antiga e mais prestigiada instituição de ensino superior no país. Esta condição deve significar responsabilidade acrescida na abordagem da causa nacional e, sobretudo, na busca de soluções para os problemas enfrentados pela sociedade global, de modo particular, a sociedade moçambicana”.
Apelou igualmente aos estudantes que colocassem em prática as competências adquiridas ao longo da formação, explicando que o mundo experimenta rápidas mudanças, onde novas exigências de adaptação às transformações sociais são necessárias.
Por sua vez, o representante da Secretaria do Estado na Província da Zambézia, Válter Muianga, reconheceu a importância desta instituição de ensino superior na formação de quadros bem como na investigação científica.
Na mesma linha do pensamento, a representante dos graduados, Yula Cristina Rufino, reconheceu o contributo dos docentes, corpo administrativo, principalmente dos pais e encarregados de educação, no alcance deste objectivo, prometendo fazer o uso do conhecimento adquirido para contribuir no desenvolvimento da província em particular e do país em geral.