UEM admitida na Aliança Africana de Universidades de Investigação (ARUA)
A Universidade Eduardo Mondlane acaba de ser admitida como membro da Aliança Africana de Universidades de Investigação (ARUA). A entrada na organização, decidida durante a reunião do Comité Executivo que teve lugar no dia 16 de Outubro em Acra, capital de Gana, surge em reconhecimento aos esforços da UEM de transformação em Universidade de Investigação, precedido pelo aumento de cursos de mestrado e doutoramento bem como de trabalhos de investigação com impacto na vida das comunidades.
Com esta admissão, a UEM estará envolvida em todas as actividades da rede, incluindo dos Centros de Excelência. Espera-se também que participe plenamente no desenvolvimento e na reestruturação dos programas de pós-graduação e de investigação em toda a região.
Numa nota de felicitação à UEM, o Secretário-Geral da ARUA, Professor Ernest Aryeetey, disse estar ansioso pela contribuição da Universidade Eduardo Mondlane para melhorar o desenvolvimento da investigação nas universidades membros e no continente.
A Aliança Africana de Universidades de Investigação (ARUA) é uma rede de 16 universidades de investigação em África. Fundada em Março de 2015 em Dakar, Senegal, a organização procura melhorar a investigação e a formação de pós-graduação entre as universidades membros, através de vários caminhos, incluindo o estabelecimento de Centros de Excelência em todas as instituições membros.
Os Centros de Excelência da ARUA pretendem ser pontos focais para agregar investigadores de classe mundial de universidades membros, para realizarem investigação colaborativa em áreas temáticas prioritárias, proporcionando, ao mesmo tempo, oportunidades para estudantes de pós-graduação da região e de outros lugares trabalharem com os investigadores.
Os esforços da ARUA estão centrados em quatro eixos principais, nomeadamente Investigação Colaborativa; Formação e apoio a Doutoramentos; Capacitação para Gestão de Investigação; e Advocacia de Investigação.
Ao longo da sua história, a Universidade Eduardo Mondlane tem se posicionado como uma instituição de referência no país e na região subsaariana. Em 2018, aprovou o Plano Estratégico 2018-2028, que deu o mote para a transformação em universidade de investigação, reflectida na sua Visão de ser uma universidade de referência nacional, regional e internacional na produção e difusão de conhecimento científico e através da inovação, destacando a investigação como base do ensino e da aprendizagem.
Neste processo de transformação, a UEM reconhece a necessidade urgente de alavancar a quantidade e a qualidade dos estudos de pós-graduação, bem como o corpo docente como base para a actividade de investigação. Neste contexto, uma das estratégias é desenvolver Centros de Excelência como forma de interligar os diferentes pilares estratégicos. Actualmente, existem dois Centros de Excelência principais na UEM, o Centro Regional de Petróleo e Gás (CS-OGET) e o Centro Regional de Sistemas Alimentares e Nutricionais (CE-AFSN).