Universidade Eduardo Mondlane

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Unidades centrais afinam estratégias de re-estruturação

REFORMA INSTITUCIONAL

Representantes dos órgãos e serviços centrais da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) reuniram-se, na Sexta-feira (10/10), em Maputo, numa mesa-redonda dedicada à re-estruturação das unidades orgânicas, no quadro da II Fase da Reforma Institucional em curso. O encontro, realizado num ambiente de reflexão e troca de experiências, teve como principal objectivo alinhar a estrutura e o funcionamento das unidades centrais aos actuais desafios da Universidade, promovendo maior eficiência, clareza de mandatos e racionalização de recursos.

Os participantes centraram as discussões em quatro grandes eixos: clarificação do mandato e das competências de cada órgão, descrição detalhada dos processos e etapas de trabalho, revisão das estruturas internas e adequação económica das unidades ao actual contexto institucional.

O primeiro eixo visou definir, com maior precisão, o papel e o tipo de apoio que as unidades centrais devem prestar às Faculdades, Escolas e Centros, com particular incidência nas actividades académicas de investigação, extensão e inovação. O segundo procurou mapear as etapas e procedimentos envolvidos nas principais atribuições, garantindo que os processos internos sejam simultaneamente eficientes, isto é, menos dispendiosos em tempo e recursos, e eficazes, isto é, geradores de resultados concretos e de impacto.

No terceiro eixo, a atenção recaiu sobre a necessidade de verificar as estruturas internas de cada unidade, criando ou re-orientando departamentos e sectores, de modo que o pessoal técnico existente responda adequadamente às competências atribuídas. Já o quarto eixo, abordou a questão da economicidade, ajustando as estruturas organizacionais ao contexto financeiro actual e promovendo uma gestão mais sustentável.

Segundo o Coordenador da Reforma Institucional na UEM, Prof. Doutor Nelson Zavale, a Universidade integra, na sua estrutura de funcionamento, órgãos com funções académicas, de governação e de desenvolvimento institucional, assim como unidades de suporte e transversais.

Para o académico, torna-se essencial evitar situações de ambiguidade nos mandatos, sobreposições de funções ou vazios administrativos que possam comprometer a eficiência da gestão universitária.

O encontro contou com a participação de Directores, Directores-Adjuntos, Chefes de Departamento e técnicos das unidades centrais, bem como representantes de algumas Faculdades e Escolas, que partilharam experiências e perspectivas sobre os caminhos a seguir nesta nova etapa da Reforma.

A reunião enquadra-se num conjunto de consultas e debates internos que antecedem a implementação da nova estrutura organizacional da UEM, considerada uma fase decisiva para consolidar o processo de Reforma Institucional e fortalecer a governação universitária.