Universidade Eduardo Mondlane

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Orçamento da UEM é de 4,8 mil milhões de meticais

O valor é proveniente de fontes como o Orçamento do Estado, receitas próprias, doações e créditos.
A UEM vai contar, em 2025, com um orçamento de cerca de 4.8 mil milhões de meticais, proveniente de fontes como o Orçamento do Estado, receitas próprias, doações e créditos.
O Estado continua a ser o maior financiador, com 49 por cento, o restante montante provém de doações, com 3 por cento; créditos, 34 por cento, e receitas próprias, 14 por cento. No exercício económico referente a 2025, a UEM prevê arrecadar cerca de 673 milhões de meticais.
Estes dados foram revelados esta Sexta-feira (28.02), durante a cerimónia de abertura do Exercício Económico 2025, na Universidade Eduardo Mondlane.
Na abertura, o Vice-Reitor da UEM para Administração e Recursos, Prof. Doutor Joel das Neves Tembe, fez saber que a Universidade continua a operar com défice orçamental, agravado pela conjuntura sócio económica do país.
“A título de exemplo, a verba de serviços é de 36.5 milhões de meticais, enquanto a dívida acumulada em despesas de água e luz soma, actualmente, 56.3 milhões de meticais”.
Segundo o Vice-Reitor, tal situação constitui um grande desafio que poderá exigir de todos um esforço acrescido na correcta definição de prioridades, no alinhamento das acções com as do Plano Estratégico e no uso criterioso e transparente dos recursos que serão disponibilizados.
Para o dirigente, a solução passa pela continua contenção de gastos e racionalização da despesa pública, sem comprometer as grandes acções que a Universidade se propôs a desenvolver no ano em curso.
“Apelamos a todas as unidades orgânicas a continuarem a trabalhar para reduzir o número de contas bancarias, em cumprimento do Diploma Ministerial n.° 23/2018, de 02 de Fevereiro, que aprova o Regulamento de Gestão de Contas Bancarias do Estado”, exortou.
Durante a apresentação do Orçamento de 2025, o Director de Finanças da UEM, Mestre Orton Malipa, apresentou alguns constrangimentos que condicionam o pleno exercício das actividades na UEM, entre os quais a não observância do Decreto que regula as aquisições; o atraso no envio de justificativos após o pagamento das despesas; o desembolso irregular de fundos pelo Ministério das Finanças; e a Dificuldade de obtenção de informação de todos os projectos de doações das unidades orgânicas.
Nas perspectivas para 2025, a Direcção de Finanças prevê reforçar a capacidade das unidades orgânicas na obtenção de receitas adicionais, para suportar as despesas que não podem ser cobertas pelo Orçamento do Estado; continuar a capacitação dos pontos focais de planificação e execução orçamental, entre outras actividades.
A cerimónia de abertura do exercício económico 2025, na UEM, contou com a participação de Directores de algumas unidades e responsáveis pelo sector de administração e finanças e de recursos humanos das Unidades Orgânicas.