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Maputo acolhe IV Simpósio do Programa MEPI

Facebookpic 400x400Maputo acolhe de hoje, 05 de Agosto até ao próximo dia 07, o IV Simpósio Anual do Programa MEPI (Medical Education Partnership Initiative- Iniciativa de Parceria para a Formação Médica), uma parceria de 31 universidades africanas. Em Moçambique, o programa MEPI é representado pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a UNILURIO e a UNIZAMBEZE.
O programa MEPI visa ajudar os países africanos membros a melhorar a quantidade, qualidade e retenção dos graduados das faculdades de medicina no quadro do fortalecimento dos sistemas de saúde desses países. A reunião, que se realiza sob lema "A optimização do impacto no MEPI através da mudança e desenvolvimento da sustentabilidade" quer, por outro lado, partilhar os progressos e constrangimentos encontrados no processo de implementação das actividades programadas para o alcance dos objectivos estabelecidos e traçar novas directrizes do programa.
O Reitor da UEM, o Prof. Doutor Orlando Quilambo, procedendo a abertura oficial do encontro, reconheceu a necessidade de haver uma ligação estreita entre a formação dos médicos e a realidade local para formar licenciados em medicina capazes de satisfazer na íntegra as necessidades do sector de saúde do país e do mundo, em geral.
"Aliás, a desconexão entre a formação e as necessidades populacionais vem preocupando vários peritos em educação médica, e avaliações efectuadas em vários países já demonstraram que essa desconexão não é rara como nos possa parecer à primeira vista", disse.
Segundo Quilambo, no contexto actual se impõe a necessidade de introduzir novos métodos inovadores de ensino-aprendizagem sobretudo se, a intenção for, ter graduados em medicina que tenham uma formação que vá ao encontro das necessidades actuais do Serviço Nacional de Saúde.
O programa MEPI foi criado em 2010 pelo Plano de Emergência do Presidente para o Alívio do SIDA (PEPFAR) juntamente com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) para financiar 13 faculdades de medicina de 12 países africanos. Entretanto, de acordo com Mark Cassayre, Chefe Adjunto da Missão na Embaixada dos EUA, falando em representação do Embaixador dos EUA, em Moçambique, neste projecto já foram investidos, nos últimos anos, perto de 135 milhões de dólares, dos quais 12 milhões gastos por moçambique em programas de fortalecimento da capacidade institucional e humana.
A fonte afirmou que até 2004, o Hospital Central de Maputo era a única entidade no país com capacidade humana e material para atender questões relacionadas como o SIDA, tendo sido criados, nos últimos anos, condições em mais de 600 unidades para a mesmo efeito.
Moçambique tem puco mais de 1300 médicos para 23 milhões de habitantes. Contudo, estimativas indicam que 3 médicos estão para 100 mil habitantes, um rácio considerado extremamente baixo pelo Reitor da Universidade Lúrio, o Prof. Doutor Jorge Ferrão, para quem a formação de quadros médicos e a respectiva retenção nos locais onde realmente são necessários, constitui um desafio para o país.
Neste encontro de Maputo, Moçambique deverá deixar a presidência do Comité de coordenação do MEPI, assumido em 2013, aquando do III Simpósio da Parceria, em Kampala, Uganda.

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