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CePTMar e Instituto Oceanográfico de Moçambique capacitam investigadores em Taxonomia Básica

Noca-Furaca

Investigadores da região austral de África estão a ser capacitados em matérias de Taxonomia Básica, com vista a identificarem novas espécies de peixes marinhos ao longo do Canal de Moçambique. A identificação de novas espécies resulta do facto de a costa moçambicana possuir diversidade de espécies marinhas, havendo, por isso, a necessidade de actualizar, periodicamente, o surgimento de novas espécies.
A última actualização teve lugar, em 2015, e resultou na descoberta de 32 novas espécies de peixes ao longo do canal de Moçambique.
A próxima expedição para a descoberta de novas espécies tem lugar de 24 de Maio à 24 de Junho, através de um barco de pesquisa. Com o efeito, os cientistas estão a ser dotados de capacidades técnicas, com vista a serem capazes de identificar e criar a nomenclatura dessas novas espécies. Para tal, vão ser treinados durante 10 dias em taxonomia básica, uma técnica que define os critérios para a identificação de uma nova espécie de peixes e de organismos marinhos macro vertebrados.
O Director do Centro de Pesquisas e Tecnologias do Mar da UEM (CePTMar), Prof. Doutor Norca Furaca, fez saber que os investigadores partem de Maputo, no dia 24 de Maio, após o término da formação, e desembarcam em Nacala, província de Nampula, a 24 de Junho, devendo, durante os trinta dias a bordo de um barco de pesquisa, recolherem amostras e informação, em alto mar, que culminará com a descoberta de novas espécies de peixes, no canal de Moçambique.
Na abertura do seminário de treinamento em Taxonomia Básica, o Director de Cooperação da UEM, Prof. Doutor Manuel Chenene, explicou que o treinamento visa também capacitar para uma pescaria sustentável, com vista a melhorar a nutrição e segurança alimentar das pessoas nos países da região. “Contribui, também, para a melhoria de conhecimentos que ajudem na definição de políticas sobre gestão das pescarias compatíveis com uma abordagem ecológica sistémica”, disse.
De Moçambique, participam 11 investigadores provenientes da UEM e do Instituto Oceanográfico de Moçambique, além de investigadores da África do Sul, Tanzânia, Quénia e Seichelles.

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