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Dr. Teles Huo defende alinhamento da política de energia com a política de desenvolvimento do País

Teles-HuoO académico moçambicano Teles Huo defende o estabelecimento de uma política de desenvolvimento alinhada com a política energética para catalisar o crescimento dos sectores de maior crescimento de consumo final da eletricidade o que aumentaria a sua contribuição no Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que se regista escassez em determinados pontos do País de eletricidade necessária para a indústria.
Afirmou que o país dispõe de linhas de ligação de energia em determinados espaços geográficos que são úteis para o consumo doméstico, mas ainda carecem de linhas de energia com potencial de desenvolvimento da indústria cuja exigência requer mais qualidade de energia. “Tem havido uma maior priorização da expansão da rede para o consumo doméstico, é preciso que se olhe também para projectos estruturantes do ponto de vista do crescimento da economia”, disse.
Lembrou que o País tem vindo a mostrar preocupação no sentido de alinhar as políticas de energia com os sectores de desenvolvimento aprovando, para o efeito, a primeira Lei de Energia, em 1997, e a criação de uma Autoridade Reguladora de Energia, mas ainda não é o suficiente.
Dr. Teles Huo, que falava na terça-feira (8/11) em Maputo, durante a sua defesa de Doutoramento em Economia cujo projecto de pesquisa intitula-se “Energia, Exergia e Crescimento Económico: o caso de Moçambique”, referiu que o seu trabalho recomenda uma melhoria no alinhamento das políticas de energia com as políticas de desenvolvimento. “O resultado desse estudo pode ajudar os decisores a fazerem melhor alinhamento”, frisou.
Defendeu ainda a pertinência da instalação de uma entidade independente gestora da rede nacional de energia com vista a criar um mercado energético nacional mais competitivo com a aposta na melhoria da estabilização da rede.
“Neste momento temos a EDM que é simultaneamente gestora da rede e comercializadora de energia, seria melhor que as funções de produção, comercialização e distribuição estivessem diferenciadas, o que resultaria na redução de falhas e de instabilidade na rede, reduziria também perdas energéticas e de interrupções não programadas que afectam a produção dos diferentes sectores”, avisou.
Fez saber ainda que o crescimento do PIB nacional vai exigir num futuro breve consumos mais elevados de eletricidade, pelo que, a expansão da rede é fundamental para sustentar esse crescimento do PIB e também do emprego.
A defesa para a obtenção do grau de Doutoramento teve como presidente do Júri o Prof. Doutor José Chichava.

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