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Com apoio da investigação da UEM, IIAM libertou 78 variedades de sementes nos últimos 10 anos

IIAM-SementesA Directora Geral do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Prof. Doutora Olga Fafetine, fez saber que com apoio da investigação da Universidade Eduardo Mondlane, a sua instituição libertou, de 2011 a esta parte, 78 variedades de sementes melhoradas com atributos superiores, incluindo potencialidades para altos rendimentos visando incrementar a produção agrícola no País, dentre as quais, destacam-se 8 variedades de arroz, 16 de milho, cinco variedades fortificadas da batata doce, cinco de mapira, cinco de cevada, cinco de feijão vulgar, três de feijão nhemba, três de soja, seis de gergelim, três de algodão, 8 de mandioca e sete de batata reno.
Referiu que o contributo da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da UEM (FAEF) foi fundamental para a investigação e produção de variedades de sementes para a segurança alimentar no País e na produção de fertilizantes.
Falando no âmbito das Jornadas Científicas da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da UEM, que decorreram esta semana, explicou que aquelas variedades foram desenvolvidas para terem características de tolerância a seca, pragas e doenças, elevado valor nutritivo, algumas delas com níveis significativos de vitamina A, ferro, zinco e antioxidantes com sabor ao gosto dos actuais consumidores em Moçambique.
Disse que das 16 variedades de milho constam 2 híbridos (Uzembe e Namuli) com produtividade que pode alcançar duas toneladas por hectare que já começaram a ser produzidas e comercializadas por duas empresas de sementes, tendo, entretanto, defendido a necessidade de existirem no mercado moçambicano empresas de sementes robustas com capacidade para absorver os resultados da investigação e desenvolver a cadeia de produção e distribuição de sementes.
Perante investigadores da FAEF, a Directora do IIAM chamou atenção ao facto de que o trabalho dos investigadores não termina na libertação das variedades, mas que deve continuar na manutenção e produção de semente das primeiras gerações.
Entretanto, reconheceu que permanecem desafios com vista a responder as preocupações do sector familiar, comercial e a indústria, o desenho de dietas diárias para as populações, propostas de refeições para cobrir as calorias necessárias por dia e o cálculo monetário para cobrir esse prato.
Na ocasião, o Director da FAEF, Prof. Doutor Rogério Chiulele, afirmou que além da apresentação de trabalhos de investigação, as Jornadas Científicas da FAEF serviram para reflexão sobre o cumprimento da missão daquela unidade, o de formar técnicos altamente qualificados, realizar a investigação e extensão para gerar tecnologias e inovações que vão contribuir para a transformação da agricultura e dos sistemas agroalimentares em Moçambique, na região e no mundo.

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