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Oradores defendem liderança, planificação e monitoria como pilares da comunicação organizacional

 

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O Prof. Doutor Afonso Vaz Vassoa, defendeu que a Liderança, Investigação, Planificação, Organização, Execução, Monitoria, Avaliação, Sistemática (LIPOEMAS) é o pilar e a solução para avançar nas questões da comunicação organizacional como um todo, portanto, o sucesso numa sociedade passa primeiro pelo fomento do diálogo que é o princípio para a promoção da paz e desenvolvimento sustentável no País.
“A maneira como as pessoas se comunicam tanto nas relações sociais e relações laborais pode contribuir ou não para se instalar ou não um clima de paz, por outro lado, o desenvolvimento só terá um impacto pacificador e duradouro se não for apenas econômico, mas também e sobretudo humano”, afirmou.
Vassoa falava na palestra de encerramento subordinada ao tema “Pilares da Comunicação Organizacional para a Paz e Desenvolvimento Sustentável: Tendências, oportunidades do mercado de trabalho, academia e entidades reguladoras em Moçambique”.
Por sua vez, o Doutor Mário Fonseca, Director do Centro de Comunicação e Marketing da UEM (CECOMA), partilhou a sua experiência sobre a comunicação institucional na UEM, tendo apontado como um dos desafios actuais da unidade que dirige garantir uma maior comunicação baseada na investigação, com vista a acompanhar o processo de transformação da UEM em uma Universidade de Investigação, igualmente na capacitação do pessoal e na criação de um espaço de ciência, para que os pesquisadores possam partilhar as suas pesquisas com uma linguagem de fácil compreensão. “Estamos a dar suporte a uma reforma institucional e o Seminário de Comunicação fica destacado como um exemplo de um sector de comunicação de uma universidade que pretende transformar-se, criando debates e espaços para publicações”, frisou.
Em representação da empresa Electricidade de Moçambique, o Dr. Ercílio Fernandes, Coordenador de Comunicação e Imagem da EDM, referiu que trabalhar e comunicar são duas atitudes indissociáveis, afirmando que a comunicação não pode ser surda, ela tem de ser eficaz e atingir o que se pretende, é importante que a comunicação seja bidirecional bem como a sua dinâmica, apontando como exemplo, a situação vivida com a pandemia da Covid-19 onde os sectores de comunicação tiveram que se reinventar.
“A comunicação deve ser tomada como uma ferramenta da empresa e não como um acessório, é preciso que ela esteja em evidência. São várias as ferramentas usadas pelo gabinete de comunicação e imagem para aflorar a comunicação em seus diferentes níveis,” concluiu.

Reflexões abrem espaço para redimensionar a Estratégia de Comunicação

ISComunicacao-VRAA Vice-Reitora Académica da UEM, Prof. Doutora Amália Uamusse, afirmou que as reflexões saídas do I Seminário de Comunicação deixam espaço para redimensionar a estratégia de comunicação da UEM, “de modo a desenvolvermos ações coordenadas entre estudantes, docentes, investigadores, corpo técnico e administrativo bem como a nossa ligação com a sociedade, contribuindo para o nosso desiderato de constituirmo-nos numa universidade de investigação,” explicou.
Falando na cerimónia de encerramento, Uamusse disse ainda que o seminário de comunicação reafirma o compromisso da UEM com a participação na vida pública do País através de processos não só de comunicação, mas de vários outros processos para os quais têm estado a contribuir. “É indiscutível o facto de que não existe democracia sem participação e não existe desenvolvimento sem comunicação”.

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