
Estudantes da UEM recebem bolsas de estudo com apoio da AGWMD
INICIATIVA “BOLSA PADRINHO”
Vinte estudantes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) foram contempladas, na Terça-feira (18/11), com bolsas de estudo que cobrem as despesas de formação, no âmbito da iniciativa “Bolsa Padrinho”.
As bolsas, oferecidas pela empresa Africa Great Wall Mining Development Company (AGWMD), incluem o pagamento de propinas e despesas de deslocação, com o objectivo de garantir a contínua formação de estudantes com dificuldades financeiras.
Na cerimónia de lançamento da bolsa, o Reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, sublinhou que esta é uma oportunidade para trazer algum alento às famílias que apostam na formação dos seus filhos e mecanismo para contribuir no crescimento do país.
Explicou que a iniciativa resulta de um memorando de entendimento assinado no ano passado, que impulsionou uma série de actividades, destaque para o financiamento completo de reabilitação de furos de água no Campus da UEM. “Os jovens beneficiários destas bolsas provêm de vários distritos e localidades. O compromisso é de conseguirmos garantir a formação deles para que no futuro possam contribuir para o crescimento do nosso país”, disse.
O Reitor explicou que a Universidade tem recebido muitos pedidos de bolsas, porém, o défice orçamental dificulta a prestação de ajuda, sendo, por isso, que decidiu criar a iniciativa “Padrinho”. “Aos estudantes beneficiários das bolsas, levem muito a sério esta oportunidade e, como sabem, a bolsa segue o regulamento da instituição, que impõe resultados académicos positivos. Por isso, a manutenção da bolsa durante os quatro anos depende do esforço individual”, alertou.
O representante da AGWMD, Zhang Dong, anunciou que nos próximos cinco anos a empresa irá disponibilizar cem (100) bolsas de estudo para estudantes de licenciatura e mestrado da UEM, com enfoque especial para áreas como Direito, Geologia, Engenharia Agrónomo, Engenharia do Ambiente e Relações Públicas. “Acreditamos que o desenvolvimento de longo prazo de Moçambique depende de um quadro jurídico sólido, de uma exploração científica e responsável de recursos naturais, de uma forte protecção ambiental, de um sector Agrícola moderno e eficiente e de uma comunicação pública aberta e transparente”, acrescentou.
Destacou que o alcance destes resultados requer uma formação de nova geração de quadros bem preparados com elevada competência técnica e profundo sentido de responsabilidade social.
“A UEM formou, ao longo de várias décadas, um grande número de profissionais que, hoje, servem o país em todos sectores que constitui a espinha-dorsal da sociedade moçambicana, daí que é uma honra e responsabilidade cooperar com esta Universidade”, reconheceu.
