Universidade Eduardo Mondlane

Search
Logo-UEM-A3-01

Bonus institucional depende da disponibilidade financeira

– esclarece o Mestre Orton Malipa

O bónus institucional foi instituído em 2012 por meio de um despacho interno, mas que depende da disponibilidade financeira. E num ano “atípico”, marcado por dificuldades orçamentais que afectaram a capacidade financeira, a Universidade Eduardo Mondlane viu-se obrigada a rever em baixa o valor do cabaz, explica o Director de Finanças da UEM, Orton Malipa.
Desde a introdução do cabaz, o montante inicial tem vindo a variar. Inicialmente, era pago um valor de três mil meticais, tendo chegado, no ano passado, a sete mil meticais.
E, porque estamos num ano atípico, começou por esclarecer Malipa, “este ano o valor retornou aos três mil e quinhentos meticais, devido às condições financeiras. Não se trata de uma redução propriamente dita, mas sim de uma adequação ao orçamento disponível”, para depois afirmar que “este ano tivemos uma situação estrutural e conjuntural, com uma quebra no orçamento. Para garantir o funcionamento das actividades essenciais, foi necessário reformular toda a programação financeira, e o bónus não estava assegurado.”
Inicialmente, não havia condições para disponibilizar qualquer valor para o cabaz deste ano. Contudo, após concertações internas e negociações com os ministérios e parceiros, foi possível garantir um valor mínimo para os trabalhadores.
Nesta Quinta-feira, um grupo de funcionários concentrou-se no Campus Principal da UEM exigindo o pagamento de sete mil meticais de bónus institucional, o correspondente ao valor pago o ano passado.
No ‘caderno reivindicativo’ do Corpo Técnico e Administrativo CTA, constavam ainda dois pontos: Retroactivos, bónus, descontos indevidos; Horas extras e o Pagamento para obtenção de declarações, na Direcção de Recursos Humanos.