Especialista apela organização de informações sobre a biodiversidade
A curadora do biobanco de biodiversidade animal do Centro de Biotecnologia da UEM, Doutora Nídia Cangi Vaz, revelou que informações sobre a biodiversidade disponíveis no país são antigas, espalhadas e, muitas vezes, inacessíveis, situação que dificulta o desenvolvimento de pesquisas e outros trabalhos ligados à investigação ambiental.
A especialista em biodiversidade explicou que não existe um sistema de informação integrado e centralizado de bioespécies. “É importante realçar que um biobanco é diferente de um repositório que muitas das nossas instituições possuem. Neste caso, o biobanco possui regulamento e documentos técnicos e específicos. Tem também uma grande responsabilidade no concernente ao armazenamento e gestão das amostras biológicas.”
Nídia Vaz defendeu esta tese, na Quarta-feira, durante uma palestra subordinada ao tema: “A Realização do Biobanco para a Conservação da Biodiversidade”, realizada no âmbito da cerimónia de encerramento do projecto de apoio à investigação ambiental, BioForMoz.