UEM rastreia doenças crónicas não transmissíveis
A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e a Universidade de Joanesburgo da África do Sul, realizaram, nos dias 8 e 9 de Julho, um rastreio de doenças crónicas não transmissíveis, nomeadamente hipertensão, diabetes e problemas de visão.
Para além das duas universidades, estiveram também envolvidos no rastreio o Instituto Superior de Ciências de Saúde e o Centro de Coordenação para Saúde, que providenciaram tendas e activistas de saúde para apoiar no evento. O evento teve lugar na zona comumente designada por Xiquelene e beneficiou cerca de 560 pessoas das regiões circunvizinhas da Praça dos Combatentes.
O rastreio foi realizado por estudantes e docentes da UEM, afectos ao Departamento de Ciências Biológicas (DCB) da Faculdade de Ciências e a Faculdade de Medicina, do Instituto Superior de Ciências de Saúde (ISCISA), e de outras instituições de Ensino Superior moçambicanas e da Universidade de Joanesburgo, da África do Sul.
Os resultados preliminares indicam a existência de muitos casos de hipertensão arterial e doenças de visão, sendo que, para esta última, foi possível efectuar a distribuição gratuita de óculos de leitura, de sol e medicamentos de limpeza ocular. Os indivíduos com sintomas graves foram referidos para o Hospital Geral de Mavalane.
A actividade, desenvolvida no âmbito do projecto África by Bus, da Universidade de Joanesburgo, tem por objectivo rastrear doenças crónicas não transmissíveis em indivíduos vulneráveis dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Moçambique é o quinto país a beneficiar do projecto depois de Botswana, Eswatini, Namíbia e do Lesotho.